domingo, 20 de setembro de 2009

MEDO

Frágil como o cristal
Do encanto ao sim
De todas as outras em mim
Essa foi em espiral

O medo que houve
Era algo destonante
E foi de montante
Que nada ali mais coube

Talvez a noite passou
Foi rápida, metade
Mas pra falar a verdade
Na minha mente nada calou

Eu até me culpei
Sei lá, violência minha
Ou cuidado demais
mesmo assim machuquei

Me perdoe se sumi por hoje
Foi apenas defesa boba
Para não te machucar de novo
E não precisar mais ferir tua boca

Um comentário:

  1. Teu blog está lindo, poeta!
    E é em todos os sentidos, viu? Olha só, eu me identifiquei muito com sua subjetividade aqui, especialmente na última estrofe desse poema "MEDO". O blog é absurdamente LINDO, parabéns. Ah, agora eu sou sua seguidora! rs
    beijoooo

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