
Existem vozes que me atormentam
Gostos que me entorpecem
Cheiros que me alimentam
Entre o pouco de tudo que me devora
Muito é de dentro, no centro
Mas há algo que vem de fora
E é justamente no silêncio da noite
Quando o mundo se fecha e você dorme
Que meu corpo cala, treme, recolhe
É nesse período que eu me drogo
Que eu mesmo deitado, sem movimentos
Sinto o meu corpo mexer, turbilhar
Querer...
Mas não tem você, o que fazer?
(silêncio)
Somente querer...
Muito bonita.
ResponderExcluirE a última estrrofe, "Somente querer...", é de um certo impacto. Palavras pesadas. Boa poesia.
Obrigado por visitar, espero que curta e volte sempre.
ResponderExcluir;)
Curti pacas e voltarei sim, sempre que a vida acadêmica/política/artistica permitir.
ResponderExcluirForte Abraço ;)
Novamente, você tem o dom! Essa poesia sua tocou o cerne da minha alma! A muita profundidade nela! Seu jogo de palavras foi perfeito! Parabéns!
ResponderExcluirMuito Obrigado querida.
ResponderExcluirNuuuss... Adoreei!!! =D
ResponderExcluirParabéns pelo teu dom; pelas formas tão belas que tu dás às palavras. Mto lindo isso! ^^