domingo, 6 de junho de 2010

CADEIA



Quando começa a se aproximar
Das zero horas do sábado à noite
Meus poros ficam a transpirar
O veneno que faz arder teus olhos

Eu bem sei que o corpo fala
Mas o meu fica gritando
E eu tapo os ouvidos na sala
Para não acabar pirando

A única forma de penitenciar
O meu desejo que desenfreia
É te impossibilitar de me ter
Pois assim me livro da cadeia
Do meu corpo do teu depender

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