domingo, 31 de outubro de 2010

SEM INSPIRAÇÃO!

Sem inspiração, ando sem inspiração
Quem era o dono da minha produtividade
Quando mais quis encontrar com a vida
Só encontrei finados, só encontrei saudade.

Nem que eu quisesse escrever romances
Nem que eu devesse gratidão, favores
Nem se estivesse no meio de entrances
Não poderia morrer eu de amores
Pois você sumiu de repente
E levou a minha sorte, forte
Deixou-me só, sozinho. E só...
consigo em pensamento obsessivo
Traçar para mim planos de morte

Sigo sem inspiração
Sem inspiração,
inspiração!

sábado, 30 de outubro de 2010

SEM TÍTULO XI

Mais uma vez tenho ouvido o grito da madrugada
Ele me dá angustia de rachar os ossos da cocha
Confesso que me deixo louco quando tudo acaba
E sou obrigado a ouvir o gemido da tua soberba
Ai só resta em mim o lamento da decepção calada